Hoje o tráfico de drogas no território brasileiro começou a assumir ares de guerra civil: traficantes mandam e desmandam até de dentro das prisões. Apesar de toda a batalha que se trava, eles ainda ditam regras e destroem as vidas de milhares (talvez milhões) de famílias, tudo em nome de dinheiro e poder. Fato um.
Estamos às vésperas das eleições municipais. Fala-se nas redes sociais sobre a importância do voto consciente, de não se devolver o poder aos maus políticos, de não trocar o voto por favores pessoais. Ainda assim, infelizmente, muitos dos que não passam de vagabundos de paletó irão voltar ao poder. Fato dois.
A segurança pública está um caos, apesar de anúncios dos governos a respeito de investimentos pesados no segmento. Mesmo com essa "maravilha", os assaltos têm ocorrido com grau crescente de violência e barbaridades, mas a bandidagem, mesmo detida, volta às ruas para aterroriar. Fato três.
Eu poderia colocar mais e mais fatos para mostrar o ponto comum, mas esses três bastam. Existe uma coisa que move essa aparente estagnação dos problemas sociais, situações imutáveis apesar das iniciativas para combatê-las. A boa vontade é muita, mas a corrupção atravanca tudo. O traficante corrompe a segurança pública e até mesmo a justiça pública. Por uns trocados, quem deveria zelar para eliminar esse círculo vicioso acaba por contribuir para mantê-lo enquanto lhe for vantajoso financeiramente. O mau político distribui renda para obter votos, promete cargos e vantagens, e há quem caia nessa conversa, perpetuando o ciclo da malandragem, pouco dando importância ao aspecto social. Os bandidos hoje têm o poder de barganhar com agentes públicos, os quais, não satisfeitos com o que ganham, descem ao nível da marginalidade a ponto de criar um relação simbiótica bizarra baseada na máxima de que "cuida de mim que eu cuido de ti". Difícil apontar quem causa os males da sociedade hoje, mas é fácil apontar o quê: a corrupção.
Os corruptos são, realmente, a nossa desgraça! Eliminando-os, seria muito mais fácil combater essas pragas que destroem nossa sociedade. Traficantes, que em minha opinião são o topo da pirâmide das desgraças humanas, perderiam poder e teriam o que mereciam (para mim, uma bala na cabeça, o que me faz pensar no motivo pelo qual aqueles elementos não foram abatidos na sua fuga dos morros cariocas, o que seria perfeitamente possível conforme vimos nas imagens exibidas pela televisão). Os maus políticos parariam de enriquecer às custas da ingenuidade (ou ganância, mesmo) e teriam lugar garantido nas prisões. E a segurança pública passaria a funcionar com vigor.
Extermine o corrupto e a vida começará a dar os passos certos para entrar nos eixos. Como fazer isso fisicamente é um atentado aos bons costumes (apesar de que a corrupção também atenta, mas corre frouxa e sem uma ação enérgica que a elimine), a princípio é possível tentar fazer isso com um simples exame de consciência, sugerido pela imagem abaixo, compartilhada nas redes sociais.
O ser humano é movido por uma ganância tal que distorce seus valores e seu papel como elemento ativo no bom desenvolvimento social. Quer muito além do que possui e tira dos seus semelhantes, corrompendo-se. No final das contas, é como diz o texto, adequadamente: não levamos nada dessa vida. Todos iremos para o mesmo buraco, onde estará confirmado que ninguém é melhor do que ninguém.
As eleições estão aí. Vamos pensar muito bem!
Nenhum comentário:
Postar um comentário