O rebu de hoje foi causado por uma notícia publicada no Portal do Holanda , a qual informava que o desembargador Aristóteles Thury, presidente da Associação dos Magistrados do Amazonas (Amazon), denunciou o advogado José Alfredo Ferreira de Andrade ao Conselho de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil -Seção Amazonas por usar os termos "vagabundos e preguiçosos" ao se referir aos servidores e juizes do Tribunal de Justiça do Amazonas em uma petição encaminhada à Corregedoria de Justiça.
Funcionários vagabundos e preguiçosos existem em qualquer empresa, pública ou privada, ou órgãos do governo em todos os seus níveis. O erro do advogado foi generalizar e jogar nessa vala comum trabalhadores e magistrados com trabalho sério e anos de dedicação ao serviço público no Poder Judiciário, faltando com o respeito a quem não faz parte do time da mamata.
O nobre profissional deveria ter dado nome aos bois. Poderia ter dito quem são os vagabundos e os preguiçosos, quais são aqueles que só aparecem para bater o ponto e voltam para casa ou para onde quer que passem seu tempo para receber seu gordo salário no final do mês, defendidos pela sombrinha do parentesco ou laço de amizade com algum magistrado. No entanto, preferiu colocar todos na mesma panela, desrespeitando pessoas sérias. Deve ser repreendido e punido por isso. Como escreveu o desembargador em sua denúncia, "quem diz o que quer, ouve o que não quer".