Uma das melhores coisas que aconteceu a Manaus nos últimos anos, em minha opinião, foi a criação de espaços para o lazer da população, por obra e graça do Prosamim (que detonou boa parte daquelas imagens decrépitas da orla da cidade) e da própria prefeitura municipal. O meu predileto tem sido o Parque Jefferson Peres, no Centro, seguido do Parque do Mestre Chico (foto), onde fica a ponte Benjamin Constant, na avenida Sete de Setembro, na mesma área da cidade.
Mas ainda falta algo a esses parques: fora o Jefferson Peres, que é cercado e tem horário certo de funcionamento, o restante está sem muita segurança ou mesmo cuidados. O Parque Bittencourt, próximo ao Jefferson Peres, já tem luminárias sendo danificadas pelos vândalos. O Parque dos Bilhares, entre as avenidas Djalma Batista e Constantino Nery, na Chapada, já começa a ter ares de abandono (placas apagadas ou riscadas – rabiscar “Fulano esteve aqui” ou coisas afins é uma extrema babaquice, não importa a idade do seboso - e falta de iluminação, para citar alguns). E por aí vai...
No entanto, essa lista fica pior quando entra em cena aquela parcela da população que deve repetir no espaço público o tipo de atitude que costuma ter na santidade intocável de seu lar. Refiro-me a lixo jogado pelos cantos, principalmente. Em todos os parques e praças que costumo frequentar para caminhar ou bater aquele papo agradável o cenário é quase o mesmo: lixeiras vazias e copos, papeis e latas de bebidas jogados no passeio. Imagino que tais pessoas tenham um organizado e impecável chiqueiro onde vivem, ou então seu sangue corre excessivamente devagar, tal a preguiça para se deslocar a uma lixeira e fazer o que todo cidadão de bem e consciente da importância do espaço público faz. Mas, infelizmente, este último ainda é minoria, pois para os porcalhões o patrimônio público tem que ser cuidado pelas autoridades. “Já pagamos impostos para isso”, devem pensar em bom raciocínio jumento-cavalar, referindo-se à limpeza pública. Mas não pensam nisso quando o lixo que jogam estraga o visual dos espaços, gera uma visão negativa para quem visita nossa cidade e, ainda por cima, o detrito se junta a outros que, mais adiante, irão contribuir para entupir bueiros, derrubar casas e causas alagamentos – os quais certamente vão atingir, de uma forma ou outra, a vida do infeliz que, lá atrás, jogou a lata de bebida no chão do parque, por ter espírito de porco ou por estar entupido de vermes até a alma.
E ainda comemoramos a escolha de Manaus como subsede da Copa 2014. Analisando bem situações como a que acabei de brevemente expor ou outras que já postei no blog, arrependo-me amargamente de ter ficado feliz com essa “conquista” e de ter ido me juntar à multidão nas comemorações. Se isso não mudar até lá – o que, sendo extremamente realista, acho muito difícil -, acho que vou tirar licença de um ano e viajar para fora do País para não testemunhar o grande vexame a que seremos submetidos.
Mas ainda falta algo a esses parques: fora o Jefferson Peres, que é cercado e tem horário certo de funcionamento, o restante está sem muita segurança ou mesmo cuidados. O Parque Bittencourt, próximo ao Jefferson Peres, já tem luminárias sendo danificadas pelos vândalos. O Parque dos Bilhares, entre as avenidas Djalma Batista e Constantino Nery, na Chapada, já começa a ter ares de abandono (placas apagadas ou riscadas – rabiscar “Fulano esteve aqui” ou coisas afins é uma extrema babaquice, não importa a idade do seboso - e falta de iluminação, para citar alguns). E por aí vai...
No entanto, essa lista fica pior quando entra em cena aquela parcela da população que deve repetir no espaço público o tipo de atitude que costuma ter na santidade intocável de seu lar. Refiro-me a lixo jogado pelos cantos, principalmente. Em todos os parques e praças que costumo frequentar para caminhar ou bater aquele papo agradável o cenário é quase o mesmo: lixeiras vazias e copos, papeis e latas de bebidas jogados no passeio. Imagino que tais pessoas tenham um organizado e impecável chiqueiro onde vivem, ou então seu sangue corre excessivamente devagar, tal a preguiça para se deslocar a uma lixeira e fazer o que todo cidadão de bem e consciente da importância do espaço público faz. Mas, infelizmente, este último ainda é minoria, pois para os porcalhões o patrimônio público tem que ser cuidado pelas autoridades. “Já pagamos impostos para isso”, devem pensar em bom raciocínio jumento-cavalar, referindo-se à limpeza pública. Mas não pensam nisso quando o lixo que jogam estraga o visual dos espaços, gera uma visão negativa para quem visita nossa cidade e, ainda por cima, o detrito se junta a outros que, mais adiante, irão contribuir para entupir bueiros, derrubar casas e causas alagamentos – os quais certamente vão atingir, de uma forma ou outra, a vida do infeliz que, lá atrás, jogou a lata de bebida no chão do parque, por ter espírito de porco ou por estar entupido de vermes até a alma.
E ainda comemoramos a escolha de Manaus como subsede da Copa 2014. Analisando bem situações como a que acabei de brevemente expor ou outras que já postei no blog, arrependo-me amargamente de ter ficado feliz com essa “conquista” e de ter ido me juntar à multidão nas comemorações. Se isso não mudar até lá – o que, sendo extremamente realista, acho muito difícil -, acho que vou tirar licença de um ano e viajar para fora do País para não testemunhar o grande vexame a que seremos submetidos.