quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Péssimo exemplo de atendimento na terra das cachoeiras

Diferente dos outros anos, por razões orçamentárias, resolvi festejar meu aniversário de modo diferente: com três amigos, fomos para Presidente Figueiredo, a famosa terra das cachoeiras e do cupuaçu do Estado do Amazonas. Para mim, foi reencontrar as belezas naturais do município depois de ter posto os pés ali há 23 anos, ainda nos tempos do ensino médio, em uma excursão da escola.

Foi tudo perfeito nos locais onde passamos: o Parque do Urubuí com suas maravilhosas corredeiras e a Cachoeira da Asframa, que fica antes da entrada da cidade (R$ 20 por carro, um valor que vale a pena pagar para desfrutar tanta beleza!). Aí chega a hora do almoço: por sugestão de uma amiga, vamos à Churrascaria Paulistana. Local simples mas bem arrumadinho, bacana. No balcão do bar, umas dez plaquinhas da marca Visa. Logo, deduzimos, poderemos usar nossos cartões (detesto andar com dinheiro além do necessário, portanto meu negócio é usar o cartão de débito).

Começam os problemas no atendimento: o garçom anota nossos pedidos (uma matrinxã recheada e carne de carneiro), pedimos um guaraná de 1,5 litro e uma cerveja para nossa amiga. Um dos amigos pede que o garçom traga gelo. Muitos (e muitos mesmo) minutos e dois lembretes ("ei, ainda não trouxeram nosso gelo") depois, chega o gelo. A essa altura, havíamos terminado o guaraná. Pedimos outro, de 2 litros.

Chega a comida - a matrinxã veio simples, sem ser recheada. Minha amiga reclama ao garçom, que se desculpa, então, para compensar, ela pede outra porção de guarnição e cobra a macaxeira que não veio. Quanto ao carneiro, veio uma porção bacana, com duas costelas. É aí que constatamos: uma costela tem carne e gordura, a outra tem SOMENTE gordura. Mais uma reclamação. O garçom sai tentando disfarçar o aborrecimento, sem sucesso, após dizer que seria providenciada outra porção da carne do carneiro.

Enquanto a nova porção não chega, vamos comendo o que há - ah, e nada do outro refrigerante chegar, enquanto o gelo que demorou tanto está quase todo derretido (mas chegou antes que só ficasse a água no recipiente). A carne chega, saborosa, finalmente. Aborrecidos, pero satisfeitos.

Aí vem a parte que coroa toda a história: o pagamento. Eu tenho cartão de débito para pagar metade da conta, pois o dinheiro que trouxe também será para comprar algo emergencial durante o passeio, talvez na estrada. A outra metade pagarei em espécie. Minha amiga vai ajudar com uma parcela no cartão de crédito. Aí lá vem o garçom: a máquina do Visa não funciona, só aceitam Mastercard.

E agora? O dilema perdurou por pelo menos uns dez minutos: será que não conseguem usar a máquina do restaurante vizinho? Tem como usar outra máquina? Papo vai, papo vem, como viram que não teria jeito e que corriam o risco de deixar o almoço de graça para nós, trouxeram a máquina que, supunha-se, só funcionaria com Mastercard. Funcionou direitinho com o Visa. Tudo questão de tentar um pouco de boa vontade... Além do mais, se as máquinas não funcionavam, o correto seria colocar um aviso para os clientes terem ciência do problema. Assim, não teríamos perdido tempo ali...

Final feliz para nossa história, mas péssimo para a Churrascaria Paulistana. Ali não boto mais os pés quando voltar a Presidente Figueiredo, e faço questão de tornar isso público para ver se esse pessoal (e outros que possam agir da mesma maneira) cai na real e vê que o mau atendimento pode prejudicar seu negócio (e também prejudicar a cidade, que tem um potencial turístico incrível). Não só eles podem sair perdendo. Os moradores também...

VIAGEM: Cabaceiras, PB (06/04/2024)

Pela terceira vez viajei à Paraíba nas férias - e a primeira vez com meu marido Érico -, e essa foi a oportunidade de realizar um sonho, alé...