quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Doutora Lúcia (para rir, que é o melhor remédio!)

Ouvinte: - Bom dia Dr.a Lúcia! Meu nome é Júlia. É verdade que a gente pode engravidar em um banheiro público?
Drª.Lúcia: - Sim! Acho melhor você parar de trepar lá!
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Ouvinte: - Bom dia Dr.a Lúcia! Aqui é a Geisy e eu queria saber porque a fantasia dos homens é transar com nossa melhor amiga?
Drª.Lúcia: - Nada disso! A fantasia deles é comer sua irmã mais nova, ou a mais velha, ou a do meio, ou a sua prima. A melhor amiga também, ou qualquer outra amiga...
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Ouvinte: - Bom dia Dr.a Lúcia! Eu sou a Vera e queria saber porque os homens vão embora logo depois de transar com a gente no primeiro encontro?
Drª.Lúcia: - Porque o encontro acabou. Caso contrário, seria casamento!
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Ouvinte: - Bom dia Dr.a Lúcia! Me chamo Luciane e eu tenho um amigo que quer fazer sexo comigo, mas ele tem um pênis de 20cm. Acho que vai ser doloroso, o que faço?
Drª.Lúcia: - Manda ele pra cá que eu testo pra você!!
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Ouvinte: - Bom dia Dr.a Lúcia! Eu sou a Rosa e eu queria um conselho! Como faço para seduzir o rapaz que eu amo?
Drª.Lúcia: - Tire a roupa! Se ele não te agarrar, caia fora que é gay!
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Ouvinte: - Bom dia Dr.a Lúcia! Terminei com meu ex porque ele é muito galinha e agora estou com outro. Mas ainda gosto do ex e as vezes ainda fico com ele! O que devo fazer?
Drª.Lúcia: - Quem é mesmo a galinha nesta história?
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Ouvinte: - Bom dia Dr.a Lúcia! Aqui é a Rose e eu queria saber porque os homens se masturbam mesmo quando são casados?
Drª.Lúcia: - Minha amiga...jogo é jogo...treino é treino!
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Ouvinte: - Bom dia Dr.a Lúcia! Quero saber se a primeira vez dói. Tenho 21 anos e ainda não transei porque tenho medo de doer e não aguentar...
Drª.Lúcia: - Dói tanto que você vai ficar em coma e nunca mais va levantar!... Deixa de ser fresca e dê de uma vez...ô Cinderela!
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Ouvinte: - Bom dia Dr.a Lúcia! Aqui é a Bruna! Eu queria saber se posso tomar anticoncepcional com diarréia...
Drª.Lúcia: - Olha...eu tomo com água, mas a opção é sua!
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Ouvinte: - Bom dia Dr.a Lúcia! Me chamo Jeferson e eu gostaria de saber como faço pra minha esposa gritar por uma hora depois do sexo!!!
Drª.Lúcia: - Limpe o pau na cortina!
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Ouvinte: - Bom dia Dr.a Lúcia! Sou virgem e rolou pela primeira vez um lance de fazer sexo oral. Terminei engolindo o negócio e quero saber se corro o risco de ficar grávida. Estou desesperada!!!
Drª.Lúcia: - Claro que corre o risco de ficar grávida! E a criança vai sair pelo seu ouvido!
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Ouvinte: - Bom dia Dr.a Lúcia! Meu nome é Suzi e eu gostaria de saber qual  diferença entre uma mulher com TPM e um pitbull?
Drª.Lúcia: - O batom, minha filha!
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Ouvinte: - Bom dia Dr.a Lúcia! Aqui é o Sílvio e eu gostaria de saber porque esses furacões recebem o nome de mulheres?
Drª.Lúcia: - Porque quando eles chegam são selvagens e molhados e, quando se vão, levas sua casa e seu carro junto com eles!
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Ouvinte: - Bom dia Dr.a Lúcia! Aqui é o Fred! Me tire uma dúvida...o que são aquelas saliências ao redor dos mamilos das mulheres?
Drª.Lúcia: - É Braile e significa "chupe aqui"...
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Ouvinte: - Bom dia Dr.a Lúcia! Quero saber como enlouquecer meu namorado, só nas preliminares.
Drª.Lúcia: - Diga no ouvidinho dele..."minha menstruação está atrasada"!
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Ouvinte: - Bom dia Dr.a Lúcia! Sou feia e pobre. O que devo fazer para alguém gostar de mim?
Drª.Lúcia: - Ficar bonita e rica!
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Ouvinte: - Bom dia Dr.a Lúcia! Aqui é a Jaque! É o seguinte...o cara com quem estou saindo é muito legal, mas está dando sinais de ser alcoólatra. O que eu faço?
Drª.Lúcia: - Não deixe ele dirigir!
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Ouvinte: - Bom dia Dr.a Lúcia! Aqui é o Gabriel, me diga, porque não se pode confiar nas mulheres?
Drª.Lúcia: - Como alguém pode confiar em algo que sangra por cinco dias e não morre?
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Ouvinte: - Bom dia Dr.a Lúcia! Aqui é a Léia, me diga, porque as mulheres esfregam os olhos de manhã, quando acordam?
Drª.Lúcia: - Porque elas não tem um saco para coçar!
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Ouvinte: - Bom dia Dr.a Lúcia! Porque os homens adoram transar por trás?
Drª.Lúcia: - Para poder continuar assistindo tv e tomar cerveja sem que vocês vejam
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Fim !!!!!!!!!!!!!!!!!!! do programa !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Ressurreições que não dão certo...



É inevitável para quem curte cinema fazer comparações: da versão colorida e da P&B, da continuação, do remake, da versão para a TV... Eu, então, sempre critiquei negativamente os remakes de grandes filmes que têm aparecido, com poucas exceções. Para mim, uma refilmagem (até mesmo aquelas novas versões de adaptações de livros ou peças teatrais) acaba eliminando o charme dos filmes originais, principalmente se a "nova leitura" muda aspectos explorados no original.

Cinéfilo é assim, não adianta. Refazer um filme trash, pequeno, sem destaque, muito inexpressivo, é uma coisa. Nos grandes filmes, é diferente. Mexer com "Psicose", refeita como "homenagem" a Hitchcock, rendeu críticas nada agradáveis a Gus Van Sant. A nova versão da peça "Disque M para Matar" foi pelo mesmo caminho. "Guerra dos Mundos" se segurou nos efeitos especiais de tirar o chapéu, mas não tinha o charme da produção original melhor inspirada em Orson Welles. Recentemente, tivemos "Horror em Amityville", "A Névoa" ("A Bruma Assassina"), "Piranha"... E já vem por aí "O Mágico de Oz". Falta de criatividade em roteiros? Só pode ser... Essa conversa de mostrar para as novas gerações em uma nova leitura é balela...

São os efeitos ultrapassados que dão o charme a esses filmes antigos. É como se fosse o registro da própria evolução do cinema. Refilmá-los parece uma tentativa de apagar aquela história ou mesmo macular a carreira do cineasta, sobretudo se ele for de grande destaque e com trajetória marcante na sétima arte. Daí nossa crítica aos remakes. Poucos são os que não recebem opiniões negativas.

Imaginem refilmar "E o vento levou...", "O bebê de Rosemary" e "Crepúsculo dos deuses". São obras primas do cinema mundial. Isso para falar nos norte americanos. Veja o que eles fizeram com as grandes produções europeias e do oriente... E, como costumam dizer por ai, por pura preguiça de ler legendas. Nesse caso eles como que minimizam o potencial estrangeiro em realizar ótimas produções. Não sei como ainda não se atreveram a refilmar a famosa Trilogia das Cores... Vai ver o filão não é financeiramente compensatório.

Nosso Brasil pode ser um caso à parte. Falei do cinema internacional que sempre foi bem evoluido. Aqui a história foi bem outra. Nossas produções da década de 1970, em sua maioria, tinham pobreza técnica. Ainda assim, não fizeram feio. Algumas mereceriam, sim, remakes. Parece contraditório ao que escrevi antes, mas não é. Basta ver adaptações de Nelson Rodrigues feitas na década de 1950 e as de 1970. Começamos bem, como tive a oportunidade de certificar ao ver "Bonitinha, mas ordinária", de 1956 (salvo engano), com Jece Valadão e Odete Lara. A nova versão, de 1978, com Lucélia Santos, José Wilker e Vera Fischer, beirou a pornografia pura e simples, ficando muito superficial. NR não merecia isso...

Cinema, jornalismo e mitologia tupiniquim

Esta semana, a pedido de um amigo, respondi um questionário interessante para um trabalho de conclusão de curso a respeito de jornalismo e cinema, mais especificamente a visão cinematográfica do jornalismo e de seus profissionais. Questões respondidas com minha objetividade de sempre.

Tema muito interessante para uma monografia. Cinema foi sempre minha paixão, mais até que o jornalismo, que acabou sendo a segunda opção escolhida. A arte de contar histórias sempre me fascinou, em imagens então... Quando vi o tema que relaciona os dois assuntos, refleti sobre isso, e à exceção de "Íntimo e pessoal" e "A montanha dos Sete Abutres", os demais filmes que têm o jornalismo como pano de fundo mostram uma visão muito fantasiosa da profissão - embora que o filme protagonizado por Kirk Douglas, "A montanha...", tem um quê de alegórico exatamente para criticar o sensacionalismo da mídia de forma dura.

O jornalismo mostrado é sempre imparcial, movido pela busca da verdade acima de tudo em razão do compromisso social e blá, blá, blá... Quem trabalha ou trabalhou em redação de jornal sabe que o buraco é mais embaixo. A imparcialidade que existe é definida pelo ponto de vista do empresário que (e isso me aborrece pacas) se diz jornalista também. Imparcialidade, na visão empresarial, rima com capital, com grana, com acordo de cavalheiros, e por aí vai. Matérias de fundamental importância, que envolvem denúncias, muitas vezes são barradas por conta desses interesses. Aquela cooperativa de saúde fez merda e você quer denunciar? Tente, com alguma sorte 20% do material original é publicado - se o for, porque o grupo é anunciante do jornal, e jornal vive de anúncios, também. O governo está enganando o povo? Denuncie, mas se prepare. Aquela juiza está infernizando a vida de uma família? Vamos lá, capte a história, ouça todas as partes envolvidas, e ainda assim você vai ser acusado de querer favorecer "A" ou "B", então o melhor é não publicar nada.

Sobre essas imagens fake se moldam os "ídolos" do jornalismo brasileiro (preste atenção, "brasileiro", não  amazonense), endeusados com todas as pompas. Pelos bastidores de jornais se conhecem histórias de negociatas que beiram o absurdo, coisas que tornam a atividade uma fábrica movida pela extorsão.

E o profissional, então? Tem sempre aquele que pega (às vezes até por pedir) um "guaranazinho", uma gíria bem apropriada para a famosa propina, para não publicar tal e tal coisa. Ou o que faz ouvidos moucos por pura conveniência. Ou o que aproveita a pauta para pedir favores na cara dura. E a lista aumenta...

Cinema é fantasia demais. Quando é da indústria da cultura de massa, pior ainda. Para não ter raiva com tantos floreios, prefiro me recostar, assistir, refletir e, se for o caso, esquecer...

Isso não significa, no entanto, desânimo para os que começam agora ou labutam há tempos na atividade e são, reconhecidamente, profissionais de caráter e ética. Pena que podemos contá-los tão facilmente. Mas a verdade é isso aí, não o jornalismo made in Hollywood.

Não se faz mais sacanagem como antigamente...



Lá pelo final da década de 1970 e início da seguinte, comecei a vasculhar o guarda roupa de meus irmãos mais velhos, com aquela sanha de querer descobrir as coisas, típicas do menino de 6 anos, abelhudo até não aguentar mais. Eis que nessa época descobri um pequeno "tesouro" em preto e branco, traços bacanas, recheados de sacanagem por vezes explícita, mas que me levou logo a perceber os primeiros traços do que seria o mundo adulto - ainda que proibido até para meus irmãos, marmanjos já adolescentes.

Os nomes que faziam parte daquele tesouro eu recordo até hoje: havia "Playcolt", "Conde Dinho", "Frígida" e os "Quadrinhos Eróticos", que ainda tinham uma versão de terror. Eram histórias de ação e muito sexo, bem ousadas para uma época de censura por todos os lados. 

Hoje essas pequenas joias estão esquecidas, são itens de colecionador. "Playcolt" era a melhor, contando as aventuras de um agente parecidissimo com o Alain Delon, que se envolvia com uma mulherada às vezes não convencional, como uma transexual chamada Aretha - sim, uma loiraça que tinha um "acréscimo" em sua anatomia. Bem me recordo de algumas dessas histórias divertidas.

Há algum tempo tento descobrir onde adquirir essas preciosidades. Tentei pelo Twitter, Orkut e outros meios, sem sucesso. Parece que a minha geração não deu valor e as seguintes ignoraram o destino dessas histórias. Encontrei em buscas pela internet outras pessoas que citam essas histórias em quadrinhos, narram episódios ou já colocaram seu estoque à venda no Mercado Livre. Não tive essa sorte, mas ainda não desisti.

Para mim, aquelas histórias eróticas marcaram. Não pela sacanagem em si, mas por mostrar um mundo que eu logo iria chafurdar para depois criar outras histórias (coisas de criança) e até mesmo incentivar meu hábito pela leitura (minha mãe conta que aprendi a ler com 5 anos e com muita rapidez, o que me levou a pular a primeira série do antigo primário diretamente para a seguinte). A questão do sexo já é outra história.


Difícil ver histórias tão bem elaboradas como aquelas. Tinha margem até para o cafona, como uma cama voadora em uma das histórias de "Playcolt". Agora é pornografia pura. O que chegou mais perto foi a fantástica e bizarra "Black Kiss", de Howard Chaykin, de 1991, uma mistura de terror, comédia e sexo, abusando de violência para contar a história de duas "irmãs" gêmeas que se envolvem com um viciado em drogas que foge da polícia, acusado do assassinato da mulher e da filha. Essa eu comprei (os quatro volumes) e guardo como item raro de colecionador há 19 anos! Pretendo até escanear a história para disponibilizar o download...

Para constar, ainda procuro exemplares de "Playcolt", "Frígida", "Conde Dinho", "Máfia" e "Quadrinhos Eróticos", todos daquela época, para meu acervo!!! Quem puder me dar uma indicação, agradeço!

VIAGEM: Cabaceiras, PB (06/04/2024)

Pela terceira vez viajei à Paraíba nas férias - e a primeira vez com meu marido Érico -, e essa foi a oportunidade de realizar um sonho, alé...