quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Cuidados com o comércio eletrônico no Natal

As vendas pela internet devem chegar a R$ 2,6 bilhões no Natal deste ano, o que significa um crescimento de 20% em relação a igual período de 2010. A estimativa é da E-bit, empresa especializada em informações do setor do comércio varejista online, que foi divulgada no último dia 16 de novembro. Conforme a entidade, o número de pedidos feito deve ser 25% maior sobre o ano passado e o gasto médio deve girar em torno de R$ 350.

“A comodidade de comprar pela internet cada vez mais ganha mais adeptos. No entanto, a pressa de fechar um negócio online requer cuidados redobrados, até porque nem todos os consumidores brasileiros conhecem seus direitos, por se tratar de um relacionamento comercial um tanto quanto recente”, disse o presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec), José Geraldo Tardin. Por isso, a entidade elaborou uma série de dicas para as compras de Natal pela internet:

1) Imprima todas as fotos do produto;

2) Preste atenção em toda a informação oferecida a respeito do produto;

3) Se o preço do produto for bem menor que o preço de mercado, aumente as cautelas;

4) Além do e-mail, é importante verificar se a loja oferece outras formas para poder encontrá-la (telefone, endereço e fax);

5) Imprima todos os procedimentos realizados para a compra:

6) Evite pagar antecipadamente;

7) Cuidado com as ofertas, na maioria das vezes, não esta incluído o valor do frete;

8) Preste muito atenção e imprima as regras de restituição, de pagamentos, devolução, frete, negociação e prazo de entrega;

9) O consumidor deve observar os recursos adotados pelo site, que garanta a sua segurança;

10) Para compras em sites estrangeiros, devem ser observadas as taxas de importação e se o produto possui assistência técnica no Brasil;

11) O consumidor deve verificar, antes de efetuar a compra, a política de trocas e quais os procedimentos adotados pelo site para esta situação;

12) No ato da entrega do produto, o consumidor deve fazer um teste de imediato com ele, para verificar a qualidade e as características descritas no site;

13) O consumidor deve observar se existe de reclamação da loja em que está comprando. Uma excelente forma de verificar é por meio dos sites: Buscapé e Reclame Aqui;

14) Desconfie de produtos muito mais barato em relação ao mercado convencional. Pode se tratar de um golpe;

15) O consumidor deve lembrar que os Correios, na semana natalina e na véspera do Natal, ficam sobrecarregados com o volume de entregas. Assim, o consumidor deve comprar com antecedência, se quiser que o produto seja entregue até a data do Natal.

Prazos - Tardin ainda cita um problema comum nas compras feitas pela internet: o consumidor tem direito de desistir da compra em um prazo de sete dias, após o recebimento da mercadoria, sem precisar justificar sua decisão, tendo direito à devolução de todo o valor pago. “Caso isso não ocorra, o consumidor poderá requerer os valores junto ao Poder Judiciário, além do dano moral”, orienta o presidente do Ibedec.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Etiqueta móvel: Qual o limite da tecnologia?

“As novas tecnologias digitais estão se tornando fundamentais para a vida dos consumidores, mas ainda não esclarecemos para nós mesmos, nossas famílias, comunidades e sociedades quais são os tipos apropriados de comportamento e expectativas”. A declaração é de Genevieve Bell, Intel Fellow e chefe de pesquisa em interação e experiência da Intel Labs. Seu ponto de vista tem base no resultado de uma pesquisa on line nos Estados Unidos sobre o atual estado da "Etiqueta Móvel" e o uso das novas tecnologias nos ambientes de aprendizado educacional.

“Nossos comportamentos apropriados com a tecnologia digital ainda são embrionários e por isso é muito importante para a Intel que toda a indústria continue dialogando sobre a maneira como as pessoas usam a tecnologia, e como os nossos relacionamentos pessoais com a tecnologia ajudam a definir normas sociais e culturais”, explicou Bell.

Os professores participantes admitiram ser imprescindível que eles se mantenham atualizados sobre o papel da tecnologia na vida dos estudantes. Praticamente todos os professores entrevistados, 94%, acreditam que a tecnologia, quando usada corretamente, melhora a experiência dos estudantes com a educação. Setenta e quatro por cento deles também concordam que, com o rápido ritmo da tecnologia, o aprendizado da etiqueta móvel está se tornando tão importante para as crianças quanto a matemática e as ciências.

A quase unanimidade veio quando os professores foram questionados sobre quem deve ser responsabilizado pela educação dos alunos: 96% deles disseram que são os pais que devem ensinar a seus filhos sobre a etiqueta móvel; 64% dos pais rebatem e dizem que as escolas devem solicitar que os estudantes assistam a aulas sobre como e quando a tecnologia deve ser usada.

Sem nenhuma surpresa, 84% dos professores desejam que seus alunos pratiquem uma melhor etiqueta na sala de aula. As “mancadas móveis” foram apontadas por 82% dos professores como: estudantes digitando mensagens de texto (62%); ligações atendidas durante as aulas (33%) e cola durante as provas (19%).

Os professores concordam que a tecnologia é muito bem vinda nas salas de aula, porém, parte da educação móvel precisa ser melhorada e adaptada.

Tecnologia x relacionamento -  As crianças estão experimentando a tecnologia cada vez mais cedo. Um terço delas  diz preferir ficar sem as férias de verão a estarem sem seus aparelhos portáteis de comunicação.

A pesquisa detectou que 19% das crianças americanas entre 8 e 12 anos possuem dois ou mais dispositivos móveis. Elas passam três horas na frente de um notebook e 1,9 horas com seu celular. Já os adolescentes usam 3,7 horas do dia com note e 2,9 horas, no celular.

Noventa e quatro por cento dos pais têm consciência de que precisam dar bons exemplos para que seus filhos pratiquem boas maneiras móveis, mas 95% das crianças já testemunharam seus pais cometendo “infrações móveis”, incluindo o uso de dispositivos móveis na estrada (59%), no jantar (46%) e durante um filme ou concerto (24%). Quase metade das crianças americanas (49%) alega não ver nada de errado em utilizar a tecnologia na mesa durante o jantar.

A mobilidade tem afetado a vida em família. Cerca de 40% dos pais admitem que passam muito tempo usando algum dispositivo na frente de seus filhos e 42% das crianças pensam que os pais precisam se desconectar mais quando estão em casa.

Mobilidade e a vida pública - Ao mesmo tempo em que a conectividade na ponta dos dedos ajuda as pessoas a serem mais produtivas, as maneiras com que elas usam essa tecnologia em público pode gerar frustração. Noventa e dois por cento dos entrevistados concordam que as pessoas deveriam ter mais respeito ao usar seus dispositivos móveis em áreas públicas. Praticamente, um entre cada cinco adultos (19%) admite o seu mau comportamento móvel, mas continua agindo da mesma maneira porque “todo mundo se comporta igual”. O mesmo número também admite checar seu dispositivo móvel antes mesmo de sair da cama pela manhã. A falta de educação no que diz respeito aos dispositivos móveis atinge 73% dos entrevistados, que usam seus dispositivos enquanto dirigem, 65% que falam alto em lugares públicos e 28% que os usam enquanto caminham pela rua desatentos.
 
Metodologia - A pesquisa sobre a “Etiqueta Móvel” foi realizada online dentro dos Estados Unidos pela Ipsos a pedido da Intel, entre os dias 10 de dezembro de 2010 e 5 de janeiro de 2011 entre uma amostragem nacionalmente representativa de 2.000 adultos dos EUA com idade igual ou superior a 18 anos. A margem de erro da amostragem total é de aproximadamente 2,2% com um nível de confiança de 95%. O estudo incluiu as seguintes audiências: 212 professores (margem de erro de cerca de 6,7%) e 286 pais de crianças com idade entre 8 e 17 anos (margem de erro em torno de 5,8%), estando disponível no endereço www.intel.com/newsroom/mobileetiquette (em inglês).

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Comentário: Holocausto (1978)


Há mais de três décadas, a minissérie “Holocausto” (Holocaust: the story of the family Weiss, 1978) foi um marco na história da televisão. Até então, não se tinha conhecimento de produção tão realística sobre a perseguição sofrida pelos judeus europeus durante a Segunda Guerra Mundial por obra do nazismo. Ainda que posteriormente tenham surgido filmes mais fortes baseados no tema, como “A lista de Schindler”, “Cinzas da guerra” e “O pianista”, “Holocausto” ainda hoje é referência por haver sintetizado toda a história das perseguições antissemitas que culminaram com a política de extermínio batizada de “Solução Final” do Terceiro Reich.

A trama começa em Berlim e se divide entre as famílias Weiss, de judeus, e Dorf, de alemães, a partir de 1935, com o casamento entre o pintor Karl Weiss (James Woods) e a cristã Inga Helms (Meryl Streep), um pouco antes das primeiras leis de Nuremberg proibirem casamentos mistos, com o partido nazista em plena ascensão.  Erik Dorf (Michael Moriarty) é um advogado desempregado, casado com Marta e pai de dois filhos. Paciente do dr. Josef Weiss (Fritz Weaver), Dorf acaba ingressando no partido nazista por insistência da esposa, como forma de sustentá-los. A partir daí, graças a sua inteligência e dedicação cega, começa a ascender e tomar parte ativa no programa de extermínio dos judeus europeus, incluindo a família Weiss.
Inga (Meryl Streep) e Karl Weiss (James Woods)
 A ascensão de Dorf é pontuada por vários momentos históricos do domínio nazista, como a Solução Final e o estabelecimento dos campos de extermínio em substituição aos massacres de populações judias por fuzilamento (os Einzatsgruppen), a criação dos guetos e a manipulação das informações para tentar tornar o genocídio politicamente aceitável. Suas atitudes frias e olhar igualmente apático diante das atrocidades que determina e testemunha são em parte incentivadas pela mulher Marta, interessada em tirar proveito da guerra para sobrevivência de sua família, mesmo que isso signifique a destruição de outras pessoas. Em um momento, Erik Dorf parece fraquejar diante dos massacres, mas a esposa se impõe para incentivá-lo, mesmo sabendo que no futuro poderão responder pela barbárie. Assim é que supervisiona os pelotões de fuzilamento na Rússia, as câmaras de gás e crematórios de Auschwitz, sem demonstrar um pingo de incômodo ou pena com o destino dos “inimigos do Reich”.
Anna Weiss (Blanche Baker)
 De outro lado, o destino da família Weiss ilustra cada degrau das perseguições. Josef Weiss é proibido de clinicar, mas ainda atende cidadãos judeus e alemães (ou arianos, como se tornou expressão corrente daqueles tempos). Sua insistência em driblar a repressão em nome do profissionalismo e preocupação com o próximo acabam levando-o a ser deportado para a Polônia, seu pais de origem. Lá, com o irmão Moses (Sam Wanamaker), testemunha o surgimento do gueto de Varsóvia (que seria visto com mais propriedade e riqueza de detalhes em “O pianista”, de Roman Polanski, sobrevivente dessa época de terror), a mortandade provocada por epidemias e perseguições eventuais aos segregados, as deportações da população do gueto para Treblinka e outros campos de morte, a luta pela sobrevivência por meio do contrabando de alimentos e o início dos planos de resistência que culminariam no Levante do Gueto e seu extermínio em 1943. Antes da batalha, Josef é enviado a Auschwitz com a esposa Berta Weiss (Rosemary Harris, uma atriz de respeito), onde são mortos nas câmaras de gás.

Berta Weiss é uma mulher culta, filha de um ex-combatente da Primeira Guerra Mundial. Mesmo com a Kristallnacht (o pogrom incitado pelos nazistas em toda a Alemanha após o assassinato de um diplomata alemão por um jovem judeu em Paris, em 1938), na qual seus pais perdem a livraria (suicidando-se em seguida), a deportação de Josef para a Polônia e a prisão de Karl, o filho mais velho, e seu envio para o campo de concentração de Buchenwald, ela acredita em tempos melhores, até a noite em que a filha mais nova, Anna (Blanche Baker), foge de casa após uma discussão, é agarrada e estuprada por três nazistas. A adolescente de 16 anos fica retraída e enlouquece, sendo internada pela cunhada Inga em um hospital que era, sem que se soubesse, um centro de matança de doentes mentais e deficientes físicos, que eram agrupados em um depósito e asfixiados por monóxido de carbono, destino definido pela política nazista de purificação da raça. Sem Anna, Berta permanece com Inga até ser deportada para Varsóvia, onde reencontra o marido no gueto, ajuda a financiar a compra de armas para a resistência mas não a testemunha, sendo enviada com ele para Auschwitz.
Rudi Weiss (Joseph Bottoms) e Helena (Tovah Feldshuh)

Karl Weiss e Inga Helms são personagens cujos encontros tornam-se errantes no decorrer da trama. Inga protege a nova família contra a hostilidade de seus pais e irmão, contrários a que ela continue casada com Karl. Ele é preso, enviado a Buchenwald, um campo de trabalho forçado onde testemunha a execução de ciganos e sofre as maiores torturas. Graças a Inga, que precisa ceder ao assédio de um dos comandantes do campo e amigo da família Helms na tentativa de salvar o marido, Weiss vai para Theresienstadt, um “gueto modelo”, na verdade uma farsa armada pelos nazistas para tentar desviar a atenção dos tormentos sofridos pela população judia, onde pode exercer suas atividades de pintura. Inga consegue ser enviada para lá, acompanhando o marido. Ali, a indignação crescente com as perseguições transformam Karl em um artista engajado em mostrar a verdade ao mundo em desenhos que retratavam a brutalidade nazista, em contraponto às ilustrações fantasiosas as quais era obrigado, junto com outros dois prisioneiros, Weinberg e Frey, a fazer para os carrascos. Descobertos, os três são torturados para informar a localização de outros desenhos, resistindo até o fim.  Somente Karl sobrevive e, após ter as mãos quebradas, é mandado para Auschwitz, onde morre de fome.  Antes da deportação, Inga lhe conta que espera um filho, decidindo tê-lo mesmo sob os protestos de Karl, que não queria ver uma criança nascendo em um “lugar amaldiçoado” como Theresienstadt.
Erik Dorf (Michael Moriarty)

Os dois últimos membros da família Weiss marcam outros momentos da história do Holocausto. Rudi Weiss (Joseph Bottoms), filho do meio de Josef e Bertha, sempre temperamental, deixa Berlim após a deportação do pai para a Polônia. Em suas andanças fugindo dos nazistas, conhece a jovem judia Helena Slomova (Tovah Feldshuh) em Praga, tornando-a sua companheira. E é assim que ele testemunha a ocupação da Rússia pelos alemães e o massacre dos judeus da região em fuzilamentos em massa, como o de Babi Yar (setembro de 1941, quando perto de 34 mil judeus foram mortos a tiros e sepultados coletivamente em uma ravina). Presos em Kiev, Rudi e Helena são enviados para a morte, mas conseguem escapar da fila dos condenados e observam de longe o assassinato de homens, mulheres e crianças a tiros. A luta pela sobrevivência os leva a se unir à guerrilha de sobreviventes judeus liderados por tio Sacha. Em tantas batalhas, Helena acaba sendo morta após uma mal sucedida emboscada do grupo contra soldados nazistas, e Rudi, enviado para o campo de extermínio em Sobibor. Ali, participa da famosa rebelião que permitiu a fuga de muitos prisioneiros – poucos, no entanto, para a quantidade de vítimas fatais. Após a fuga, Rudi aguarda a libertação, quando chega a Theresienstadt e reencontra Inga com o filho de Karl, decidindo trabalhar para a Agência de Ajuda para a Palestina, que congrega sobreviventes do Holocausto. A essa altura, já soube do destino de sua família.

Depois da deportação de Josef e Berta para Auschwitz, Moses Weiss se junta ao grupo que organiza o Levante do Gueto de Varsóvia, combatendo durante três semanas contra os nazistas em sua própria prisão, com sucesso. O final do levante já é conhecido. Alguns escaparam, os sobreviventes foram enviados para a morte em Treblinka ou fuzilados após o fim da rebelião – é o que acontece com Moses e outros combatentes.
Josef e Berta (Fritz Weaver e Rosemary Harris)

Os últimos momentos de Erik Dorf condizem com a história dos carrascos nazistas que foram presos após a libertação e final da Segunda Guerra Mundial na Europa. Capturado e interrogado, é posto frente a frente com provas do genocídio e, como outros líderes nazistas, comete suicídio para não enfrentar a justiça pelas barbáries cometidas. Em contraponto, há o seu tipo paterno, Kurt Dorf (Roberth Stephens), engenheiro que vê as atrocidades mas não consegue tomar uma iniciativa maior para combatê-las se não somente manter sob sua guarda e segurança prisioneiros judeus na construção de uma estrada nas proximidades de Auschwitz – entre eles, Josef Weiss. Após o suicídio de Erik, Kurt tenta desmascarar as atividades criminosas do sobrinho perante sua família. Mas nem Marta nem os dois filhos já crescidos de Dorf lhe dão ouvidos, repudiando suas declarações. O retrato dos alemães colaboracionistas, se não ingênuos.

A minissérie serviu e ainda serve como uma avaliação de atitudes quanto ao assunto, principiando uma abordagem maior ao tema. A atuação de personagens fictícios ao lado de outros reais – os nazistas Heinrick Himmler, Reinhard Heydrich e  Adolf Eichmann e um dos líderes da resistência no gueto, Mordechai Anielevitz – foi eficiente para o desenvolvimento da história. Como já citei, o desempenho de todo o elenco contribuiu para a magnificência da produção, sobretudo Michael Moriarty, interpretando um Erik Dorf de olhar gélido e impassível frente a cadáveres de judeus fuzilados ou prisioneiros a caminho das câmaras de gás.

Chocante até hoje, “Holocausto” teve críticas negativas também. Para alguns, suavizava os fatos. No entanto, nenhum filme específico conseguiu abranger a história das perseguições em todas as etapas com grande abrangência. Enquanto “A lista de Schindler”, “O diário de Anne Frank”, “O pianista”, “Cinzas da guerra” e “O último trem” tratam de situações e personagens específicas durante o Holocausto, a minissérie envolveu a história de todos os judeus europeus e seus algozes, representados pelas famílias Weiss e Dorf. Por isso, nada mais justo que mantê-la no posto de marco da televisão mundial. É quase como uma triste alegoria da vergonhosa história da humanidade.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Quem diz o que quer, ouve o que não quer

O rebu de hoje foi causado por uma notícia publicada no Portal do Holanda , a qual informava que o desembargador Aristóteles Thury, presidente da Associação dos Magistrados do Amazonas (Amazon), denunciou o advogado José Alfredo Ferreira de Andrade ao Conselho de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil -Seção Amazonas por usar os termos "vagabundos e preguiçosos" ao se referir aos servidores e juizes do Tribunal de Justiça do Amazonas em uma petição encaminhada à Corregedoria de Justiça.

Funcionários vagabundos e preguiçosos existem em qualquer empresa, pública ou privada, ou órgãos do governo em todos os seus níveis. O erro do advogado foi generalizar e jogar nessa vala comum trabalhadores e magistrados com trabalho sério e anos de dedicação ao serviço público no Poder Judiciário, faltando com o respeito a quem não faz parte do time da mamata. 

O nobre profissional deveria ter dado nome aos bois. Poderia ter dito quem são os vagabundos e os preguiçosos, quais são aqueles que só aparecem para bater o ponto e voltam para casa ou para onde quer que passem seu tempo para receber seu gordo salário no final do mês, defendidos pela sombrinha do parentesco ou laço de amizade com algum magistrado. No entanto, preferiu colocar todos na mesma panela, desrespeitando pessoas sérias. Deve ser repreendido e punido por isso. Como escreveu o desembargador em sua denúncia, "quem diz o que quer, ouve o que não quer".

VIAGEM: Cabaceiras, PB (06/04/2024)

Pela terceira vez viajei à Paraíba nas férias - e a primeira vez com meu marido Érico -, e essa foi a oportunidade de realizar um sonho, alé...