sábado, 15 de setembro de 2012

As belezas de Lagoinha

Lagoinha
Para chegarmos a Lagoinha, precisamos embarcar na rodoviária de Fortaleza, no bairro de Fátima, com destino a Paraipaba, onde fica a praia, em uma viagem de duas horas, passando ainda por Caucaia e São Gonçalo do Amarante. A viagem é tranquila (as rodovias cearenses, pelo menos na região metropolitana de Fortaleza, são muito boas), feita pela empresa Fretcar, com ônibus-leito confortáveis. Valor da passagem: R$ 8,45 (há ainda uma taxa de embarque paga somente na ida).

Outro ângulo da praia

Chegando a Paraipaba, é preciso ainda pegar um lotação (cujo valor vaira de R$ 3 a R$ 5 por pessoa, dependendo da negociação) para ir a Lagoinha, 12 quilômetros adiante. A vila é bonita e tranquila, com ruas de pedra, ventiladíssima. Descemos uma escada de acesso à praia e já somos brindados com uma visão fantástica do litoral. 
Antes da maré alta

Há muitas barracas na praia, com bons preços. Uma carne de sol (aliás, eles escrevem por aqui "carne DO sol") para duas pessoas na barraca do Dudé, onde ficamos, saiu por R$ 30 (na Praia do Futuro o menor valor que achamos foi R$ 34,90, e não foi tão bem servida quanto a de Lagoinha). Jangadas e palmeiras ajudam a compor o belo cenário do local, mas o vento forte é igualmente marcante. A areia é arrastada pela corrente de ar e chega até a doer no corpo, então como dicas posso dizer que o ideal é caminhar mais perto do mar, onde a areia é úmida, e almoçar dentro dos restaurantes, e não nas mesas com guarda sol. Também é preciso muito cuidado com chapéus, bonés e até mesmo ao tirar o dinheiro da carteira, pois o vento é impiedoso e o que mais se vê pela praia são pessoas correndo atrás de seus adereços (dizem por aqui que é possível até achar dinheiro levado pelo vento, preso na vegetação da praia).

Lagoinha me encantou. Mas, como em Morro Branco, há o problema da falta de conscientização: garrafas plásticas, sacos, embalagens de salgadinhos e sorvetes são somente algumas das porcarias deixadas por turistas ou moradores locais. Não fosse por esse triste detalhe, que poderia ser combatido com ação dos próprios comerciantes do local, esse paraíso seria totalmente perfeito!

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