quinta-feira, 5 de abril de 2012

Lojas Romera, respeito é bom e nós gostamos!


A foto acima é de um móvel comprado por um amigo meu  em uma das lojas Romera de Manaus. Aquela mesma, que traz o simpático casal Paulo Goulart e Nicete Bruno como garotos propaganda. Preços bons, qualidade e aquele blá-blá-blá todo. Mas o que ele não sabia (e talvez a dupla desconheça) é que as lojas Romera fazem parte do grupo de empresas que não respeitam o consumidor. A suspeita veio já com a entrega do móvel, e a certeza, com uma novela de epílogo indefinido a caminho do único lugar onde o respeito ao consumidor é imposto: a justiça.

Explico: a compra do móvel (um armário bonito) aconteceu antes do Natal de 2011. A entrega só foi feita depois do Ano Novo, e a montagem, no final de janeiro. Aí já é safadeza suficiente para deixar qualquer um nos azeites! Mas o melhor estava por vir: finalizada a montagem, foi percebido o defeito em uma das gavetas, justamente esse que aparece na foto tirada há alguns dias pelo meu amigo. A solução do montador? A peça defeituosa que causa esse desvio estava em falta e seria solicitada do escritório central da Romera. Foi o que a loja, supostamente, providenciou.

Bom, isso foi no final de janeiro. Estamos na Semana Santa, e a solução não chegou. O móvel continua torto, a loja não dá um retorno decente, apesar das insistentes cobranças. Foi então que, semana passada, deveras exacerbado pela fúria com esse descaso monstruoso das lojas Romera, meu amigo decidiu botar a rede de móveis na justiça. Eu, por mim, iria mais além: faria de tudo para expulsar essa rede do Estado, tamanho o descaramento de suas propagandas enganosas.

Isso não é radicalismo. Por curiosidade, busquei na internet informações sobre queixas feitas por clientes contra a Romera. O resultado foi assustador. Sem medo de errar, posso afirmar que a cada dez citações da Romera, oito eram reclamações de compradores, relativas a móveis com defeito, prazo de entrega não cumprido, extravio de  compras e por aí vai.

É incrível como uma rede de lojas faz tão pouco caso de sua clientela. Acho que o casal Paulo e Nicete teriam vergonha de emprestar suas caras a essa empresa se soubessem de pelo menos metade dessas coisas. E a justiça está aí para ajudar - sim, ela ajuda, e muito! 

Eu já citei outros dois casos de amigos com problemas de desrespeito ao consumidor: a Claro e o site Compre da China. A primeira induziu a uma compra baseada em mentiras: um plano de internet com redução de velocidade sem cobrança de adicional, e o que veio na primeira conta foi mais que o dobro do valor da franquia contratada por conta de excedentes. A operadora foi obrigada a tirar o nome dele dos órgãos de proteção ao crédito, cancelar o débito e ainda lhe pagar R$ 1,8 mil. Já o site Compre da China, cuja mercadoria adquirida pelo meu amigo deve ter ficado presa em algum caminho entre a Ásia e o Brasil, pois nunca foi entregue, foi condenada a pagar R$ 1,3 mil de indenização pela pilantragem (e achamos que o juiz ainda foi muito bonzinho, pois esse caso foi claramente um golpe de estelionatários).

A justiça está, sim, do lado do consumidor! Afinal, respeito é bom e nós gostamos!

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