domingo, 30 de dezembro de 2012

O mundo não acabou e a merda vai continuar...

Um título um tanto quanto pessimista, deprimente, mas cem por cento verdadeiro. Para repetir um velho lugar-comum, estamos às portas de 2013. Natural que, na avaliação do ano agonizante, se queira sempre o melhor para o futuro, planos positivos, esperança de dias melhores, renova-se o desejo da paz mundial. Nada de mau nisso. É bom pensar positivamente. Energias positivas sempre ajudam... mas não são suficientes.

Os desejos foram os mesmos para 2012, 2011, 2010, 2009 e por aí vai, desde quando a razão venceu a superstição (apesar de algumas recaídas na obscuridade, como a crença do fim do mundo em 2012). Entre pensar positivamente e agir, a lacuna é bem grande, extensa, astronômica. Ninguém, com raríssimas exceções, pensa no coletivo. "Que o mundo melhore para mim" é o que se lê nas entrelinhas.

Quando penso em 2013 chegando, penso numa reavaliação de ações do que fiz este ano por mim e para os outros. Claro, tenho que pensar em melhorar mais ainda, fazer algo diferente e legal, até mesmo mudar o visual (se minha estampa o permitisse). Mas, acima de tudo, tenho que preparar o meu espírito para o que vem por aí. Ao lado das coisas boas, sei que a corrupção vai continuar, escândalos vão surgir, os pilantras de posses continuarão levando a melhor, traficantes continuarão destruindo famílias, gente vai se aproveitar da desgraça alheia para se dar bem, a impunidade vai "comer solta"... Porque essa é a natureza humana: é boa e é péssima (ultimamente, muito mais péssima).

Iremos testemunhar ainda tragédias provocadas por terremotos, incêndios, furacões, enchentes, seca... muitas vezes situações resultantes de nossa própria irresponsabilidade com o meio ambiente. Resta-nos a preparação para isso. Sem pessimismos, somente sendo realista. Então, quando desejar a todos um feliz ano novo, na verdade entendam como "um suportável ano novo". E que possamos sobreviver a ele! Venha, 2013!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Status: esperando o fim do mundo

Reza a lenda baseada em uma profecia maia que a contagem regressiva para o fim do mundo está prestes a zerar. Dentro de 48 horas, segundo os alarmistas apocalípticos, algo vai acontecer com nosso planeta que praticamente porá fim à existência humana. É um velho filme que se repete: já aconteceu o mesmo clima histérico em 1900, em 1999, em 2000 e em diversos anos anteriores. Em vez de chuvas de meteoros, submersão de continentes, extinção do Big Brother (é, alguns iam entrar em pânico se essa porcaria acabasse), houve somente um suspiro de alívio e a desmoralização de quem levou a sério tais crenças e vergonha de quem nelas acreditou.

Claro, hoje os tempos são outros. Nosso planeta passa por problemas ambientais que põem em risco nossa existência, guerras estouram por todos os lados, as drogas geraram uma indústria monstruosa e uma longa relação de tormentos marcam esta época, dando até base para a concretização das profecias religiosas - as oficiais e as de puro devaneio e oportunismo. Um alarme sobre o final dos tempos é normal. E se ele acontecer, começará pelo outro lado do planeta, já que o dia 21 chegará por lá primeiro. Aí poderemos dizer: "agora fodeu-se".

Então, o negócio é seguir o rumo normal de nossas vidas. Nada de mandar o chefe tomar naquele lugar, estourar o limite do cartão de crédito, detonar o fígado com bebedeira ou sair pulando de cama em cama só para aproveitar o tantinho de vida que ainda lhe resta. Ora, morrer todos vão um dia, então é tolice temer o inevitável. Vamos aproveitar a vida!

Não faço pouco de algo que os maias tenham registrado. Como muitos dizem, pode ser somente o início de uma nova era. Ou, se pudermos - e é o que vai acontecer - chegar ao anoitecer de 21 de dezembro e o amanhecer do dia seguinte, basta compreender o que aconteceu pela imagem abaixo.

Bom fim do mundo a todos!


VIAGEM: Cabaceiras, PB (06/04/2024)

Pela terceira vez viajei à Paraíba nas férias - e a primeira vez com meu marido Érico -, e essa foi a oportunidade de realizar um sonho, alé...